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domingo, 16 de dezembro de 2012
Evite doenças de pele no verão
Especialista dá dicas de como evitar descuidos que podem provocar irritações leves e até mesmo alergias mais graves
O verão começa oficialmente no dia 21 de dezembro, mas os efeitos do clima já estão sendo percebidos por toda população, principalmente com o horário de verão. Com o clima quente e o início do período de férias, há o aumento de algumas doenças dermatológicas ligadas ao verão, como a fitofotodermatose (mancha escura provocada pelo suco de limão na pele), micose de praia, queimadura do sol e insolação. O que deve ser um alerta a toda população, pois de acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, 62% dos brasileiros não usam protetor solar.
Para se proteger desses e de outros problemas desencadeados pelo clima a dermatologista Juliana Gumieiro afirma que a prevenção é sempre o melhor remédio. “Evitar o sol das 10h às 15h, ainda é a melhor opção, mas se for sair neste período não esqueça o protetor solar, chapéu e consuma líquidos, como água, água de coco e sucos, protegendo o corpo dos efeitos nocivos do calor e do sol. Mesmo em dias nublados é importante usar o protetor solar, pois os raios ultravioletas passam pelas nuvens e podem queimar a pele. Estas pequenas recomendações já contribuem para evitar a maior parte das doenças típicas do verão como as queimaduras, reações alérgicas ao sol e a fitofotodermatose”, afirma a especialista.
Para quem vai passar as férias em piscinas ou na praia, deve ficar atento às doenças provocadas pela umidade. A especialista recomenda cuidar da higiene da pele, mantendo-a sempre limpa e seca após a saída da água. Os cabelos também merecem cuidados especiais. “O calor e a umidade prejudicam o couro cabeludo, causando inflamações e seborréia. Geralmente, pessoas de cabelo claro, podem, devido à produtos utilizados nas piscinas, ficar com o cabelo esverdeado. A cor não desaparece de forma instantânea, mesmo com qualquer medicação ou produto é preciso tempo. Hidratar o cabelo é interessante e ajuda no tratamento, além de prevenir o problema”, explica.
Cuidados pós-sol
Se naquele fim de semana, você exagerou nas horas ao sol e acabou queimando a pele, Juliana Gumieiro recomenda que além de bastante hidratante corporal, as pessoas usem também loções pós-sol para aliviar a ardência e diminuir a vermelhidão. “Após a exposição excessiva ao sol o indicado é usar produtos compostos por substâncias calmantes, como os à base de camomila, várias vezes ao dia, sem deixar de usar o protetor solar”, recomenda.
Consequências graves
Para 2013 o Inca – Instituto Nacional do Câncer estima que cerca de 60 mil pessoas tenham câncer de pele não melanoma. “Nossa recomendação de uso constante do protetor solar é para evitar que essas estimativas aumentem. O câncer não melanoma é o que está diretamente ligado à exposição excessiva ao sol. Por isso, ao primeiro sinal de surgimento de manchas, feridas, pintas ou sinais novos na pele, ou de mudança nas características desses, deve-se procurar um dermatologista para diagnóstico correto, evitando possíveis evoluções do câncer, pois quando diagnosticado na fase inicial o tratamento é mais eficiente”, completa a especialista.
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